Acontece
Aleijadinho
O Monumento ao Aleijadinho [foto], localizado no gramado da Reitoria, campus Pampulha, está sendo restaurado. O trabalho, de acordo com a Pró-reitoria de Administração (PRA), envolve limpeza e troca das pastilhas que revestem a obra, uma vez que muitas delas se descolaram do monumento com o passar dos anos.
É a primeira vez que o -monumento é restaurado. Desde 1969, ano de sua instalação, foram feitas apenas lavagens esporádicas. A previsão é que o trabalho seja concluído em maio.
De autoria de Sylvio de Vasconcellos, a escultura, a maior do campus, é composta de duas seções de cilindro de concreto entrelaçados, que lembram uma coroa. Homenagem ao artista barroco Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a construção simboliza dois elementos: a aspiração, representada pelo cilindro ascendente, e o domínio da técnica pelo homem. A restauração da obra integra as comemorações dos 90 anos da UFMG
Enciclopédia afetiva
A Escola de Belas Artes (EBA) lançou, na semana passada, a 11ª edição da revista Nuvem, que reúne produções de alunos e ex-alunos da unidade, além de artistas convidados. Segundo a curadora, professora Fernanda Goulart, a edição foi formatada como uma “enciclopédia afetiva” de produção e poéticas gráficas, espécie de catálogo que referencia performaticamente a diversidade de técnicas gráficas existentes e estabelece uma memória desse campo de produção intelectual.
Nuvem é uma publicação experimental e independente criada em 2009, no âmbito do bacharelado em Artes Gráficas do curso de Artes -Visuais. A revista foi concebida como laboratório centrado na experimentação de novos formatos e materiais gráficos em produções artísticas coletivas. Outras informações podem ser encontradas no site da revista.
Anti-inflamatório
Pesquisa sobre o potencial anti-inflamatório da espécie Arrabidaea chica – conhecida popularmente como pariri ou crajiru – é tema da 300ª dissertação do Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia, a ser defendida nesta terça-feira, 21.
Com base na análise fitoquímica do extrato de folhas de A. chica, a mestranda Isabella Takenaka identificou compostos como flavonas e antocianidinas, responsáveis por atividade anti-inflamatória. No trabalho, a pesquisadora observou modelo animal de mucosite, inflamação da mucosa do trato gastrointestinal provocada por medicamentos quimioterápicos. Segundo a autora, os resultados justificam a realização de novos experimentos, tendo em vista o potencial das folhas de A. chica no desenvolvimento de futuro fitofármaco ou fitoterápico.
“Essa seria uma estratégia alternativa para a prevenção da mucosite intestinal induzida por agentes quimioterápicos empregados no tratamento de diversos cânceres”, afirma a autora. Atualmente, não existem tratamentos profiláticos ou curativos para a mucosite intestinal.