O potencial aquífero do campus Pampulha, cortado por duas sub-bacias hidrográficas – Ribeirão Pampulha e Córrego Mergulhão –, será abordado em uma das atividades da nona edição do Domingo no Campus, no próximo dia 4 (véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente), das 8h às 13h, na Estação Ecológica. “Trata-se de ótima oportunidade para compreender a origem dessa água que passa por debaixo da nossa terra e para onde ela vai quando chove”, afirma o estudante Gabriel Teles, estudante de Geografia do IGC.

Integrante do Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha – associação civil-comunitária que atua em Belo Horizonte e Contagem –, Teles vai abordar o assunto na exposição Águas da Pampulha, por meio de uma maquete que possibilitará visualizar o itinerário da água pelo campus. Sua exposição foi proposta no âmbito de edital lançado em janeiro pela Pró-reitoria de Extensão, a fim de acolher sugestões da comunidade universitária para compor a programação do evento. 

Atividades educativas como a que será ministrada pelo estudante de Geografia se juntarão às já tradicionais atrações recreativas:  brincadeiras comandadas pela equipe do projeto Tô de boa, tô no campus, caminhadas ecológicas, oficinas de educação, Bike Anjo BH (que ensina a andar de bicicleta), dança cigana e sessões no Cineclube Olaria.

Atraída por esse conjunto de atividades, a servidora Ieda Rodrigues, do Museu de História Natural e Jardim Botânico, deverá participar do evento pela primeira vez. “Eu nunca fui a um Domingo no Campus, sempre tive vontade. Acho muito interessante essa forma mais lúdica de encontro no campus. É uma oportunidade que a comunidade externa tem de se aproximar desse lugar tão bonito. O uso do campus em dias não úteis, fora do contexto acadêmico, precisa ser incentivado”, defende Ieda.

UFMG acessível

A ex-aluna da UFMG Clélia Picinin já participou do evento em outras oportunidades e acredita que ele é fundamental “para acabar com a ideia de uma UFMG distante, de acesso impossível”. Agora, em parceria com o servidor técnico-administrativo Guilherme Ribas, Clélia vai apresentar a filosofia do Movimento Escoteiro aos participantes. “Nosso intuito é levar a cultura escoteira para além do nosso grupo. Pretendemos montar um campo temático e focalizar não apenas o público jovem, mas também os adultos que podem atuar como voluntários”, adianta ela, autora da proposta Escoteiro por um dia, também selecionada na chamada de janeiro.