A Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMG nasceu em 2009, com a readequação do antigo curso de Engenharia Agrícola diante de uma das principais urgências da humanidade: a sustentatibilidade. O desenvolvimento sustentável tornou-se preocupação e responsabilidade de todos os países em 1992, quando a Conferência do Clima realizado pela ONU no Rio de Janeiro (Eco 92) adotou definitivamente o termo para se referir à "capacidade da geração atual de satisfazer suas necessidades sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.
A partir dessa premissa, a graduação é ofertada no Instituto de Ciências Agrárias (ICA), no campus regional Montes Claros. Nos quatros primeiros semestres, as disciplinas são comuns a todas as engenharias (as disciplinas do ciclo básico das engenharias abrangem cálculo, física, química e estatística), depois, específicas da graduação em engenharia agrícola e ambiental. Por meio das optativas, é possível complementar a formação com disciplinas de outros cursos ofertados no campus regional: agronomia, engenharia de alimentos, engenharia florestal ou zootecnia.
O foco no meio rural e na agroindústria é o que diferencia o curso de engenharia agrícola e ambiental do curso de engenharia ambiental, ofertado no Campus Pampulha, em Belo Horizonte. O curso do ICA prepara estudantes principalmente para o semiárido mineiro, com estudos específicos em irrigação e drenagem, propriedades físicas dos produtos agrícolas, construções rurais e máquinas agrícolas, por exemplo.
Luana Durães, 21, escolheu a carreira por considerá-la promissora e indispensável para o crescimento do País. Para a estudante do oitavo período, os cursos das ciências e engenharias agrárias são uma aposta para o futuro, diante de sua importância para a economia: a contribuição do agronegócio brasileiro para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 ultrapassou 20%, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
As possibilidades no mercado são diversas: pode-se trabalhar com o uso racional de água e energia na agricultura, armazenamento de grãos, máquinas e automação do campo, tratamento de resíduos da agroindústria e recuperação de áreas degradadas, por exemplo. Além disso, é possível seguir as carreiras científica e acadêmica.
Luana pretende trabalhar com gestão ambiental nas propriedades agrícolas, vertente que visa a tornar as propriedades rurais mais ecológicas, sustentáveis e socialmente adequadas. “A engenharia agrícola e ambiental está voltada para o desenvolvimento sustentável: o curso tem como objetivo ser economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto, fatores de extrema importância”, destaca.
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga: 16,65
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu): 657,68
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): curso ainda não foi avaliado