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Nº 21 - Ano 2019 - 25.05.2019

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Engenharia Metalúrgica

No quinto período de engenharia metalúrgica, Thiago Santos, 21, já reflete sobre qual caminho seguir na profissão. “A cada dia na UFMG eu fico mais perto de seguir a carreira acadêmica, mas tenho como plano inicial trabalhar pelo menos alguns anos na indústria”, revela. Perto de terminar o ciclo básico das engenharias, ele diz que o curso permite contato com profissionais do mercado e estudantes de outras áreas do conhecimento, o que proporciona a troca de saberes e agrega à formação.

A graduação em engenharia metalúrgica é guiada por três eixos de estudo: processamento e fabricação de materiais metalúrgicos; características estruturais desses materiais; e suas propriedades. Os quatro primeiros períodos de formação básica englobam estudos em matemática, física e química: cálculo, fundamentos de mecânica e química inorgânica são algumas das primeiras disciplinas. Já a formação profissional tem como foco a extração e o processamento de minérios, sua transformação em metal e o uso desses metais para fabricação dos mais variados produtos: parafusos, próteses médicas, chassis de veículos ou equipamentos eletrônicos. Há também a formação complementar em engenharia de materiais, que trabalha com materiais cerâmicos e poliméricos. Neste percurso, são ofertadas disciplinas como química orgânica, processamento de cerâmicas e de polímeros e processos de corrosão.

Engenharia Metalúrgica
Engenharia Metalúrgica Foca Lisboa

Além de atuar com a obtenção de materiais metálicos e não metálicos, ou com sua transformação para a fabricação de produtos, pode-se trabalhar com o gerenciamento e a organização industrial, ou ainda optar pela carreira acadêmica e fazer pesquisas sobre o desenvolvimento de materiais metálicos, cerâmicos e poliméricos.

O mercado internacional é outra possibilidade. O atual líder mundial em produção de aço é a China, enquanto o Brasil ocupa a nona posição, de acordo com o Instituto Aço Brasil. O protagonismo chinês na área motivou Thiago a fazer aulas de mandarim pelo Instituto Confúcio da UFMG, instituição vinculada ao governo do país asiático. “Aprendendo o mandarim, ganho tanto pelo lado profissional quanto pelo pessoal. Além do meu interesse pela história e pela cultura chinesas, o país é uma potência geopolítica, e especialmente importante no mercado de metalurgia”, afirma.

PARA SABER MAIS

Estrutura curricular https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga: 9,02
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu): 714,46
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2017: 4