Lucas Gomes de Freitas, 24, chegou a pesar 106 quilos aos 15 anos. Depois de participar de um programa de emagrecimento, e até perder peso, ele percebeu que não havia sido de forma saudável. Resolveu, então, consultar uma nutricionista e acabou se encantando pela profissão. Interessado nos efeitos dos alimentos no corpo, decidiu cursar nutrição e atualmente, está no oitavo período.
A graduação na UFMG tem o objetivo de formar um profissional generalista, capacitado a atuar em todas as áreas da profissão, visando à segurança alimentar e à atenção dietética, de forma a promover, manter ou recuperar a saúde e a qualidade de vida das pessoas.Nutrição clínica, produção de refeições e nutrição em saúde pública compõem a tríade que rege a grade curricular.
Um dos diferenciais do curso é a oferta de atividades práticas desde o primeiro semestre, de modo a promover o aprendizado mais reflexivo. “Durante todo o percurso curricular existem matérias obrigatórias que são voltadas para a prática profissional”, lembra Lucas.
Do primeiro ao quinto período, os alunos participam das atividades práticas monitoradas (APMs) direcionadas, a cada semestre, para uma diferente área de atuação do nutricionista — alimentos; pesquisas científicas; programas educativos de alimentação e nutrição em grupos; acompanhamento clínico e nutricional de indivíduos; e gestão em unidades produtoras de refeições.
A partir do sexto período, começam os estágios supervisionados — nas unidades produtoras de refeições; na nutrição em saúde pública; no internato rural; na nutrição clínica; e com ênfase em área específica. Neste último, o aluno escolhe a área segundo suas afinidades e interesses profissionais. “Este estágio final, no qual o aluno deve escolher uma das três grandes áreas de atuação do nutricionista, é muito positivo, pois permite um aprofundamento ainda maior em sua área de interesse”, avalia o estudante.
No campo da nutrição social, o nutricionista está inserido na discussão e articulação de temas como segurança alimentar e nutricional, direito à alimentação adequada, produção e abastecimento de alimentos, saúde pública, ações de promoção da saúde, políticas e programas de alimentação e nutrição. A TV UFMG acompanhou o trabalho dos alunos do internato rural que buscarem estimular a alimentação saudável em um Centro de Referência em Assistência Social de Ibirité.
Os alunos também têm a oportunidade de participar de projetos de iniciação científica e de extensão, inclusive nas unidades parceiras. No início do terceiro período, Lucas se inscreveu na iniciação científica voluntária no Laboratório de Química e Bioquímica de Alimentos da Faculdade de Farmácia, para aprender mais sobre análise de alimentos e desenvolvimento de produtos.
“Além dos conhecimentos adquiridos nesses três anos nesse laboratório fiz contatos que podem me ajudar no meu futuro profissional e fui coautor em artigos científicos, o que enriquece o meu currículo. A iniciação científica também contribuiu para o desenvolvimento do meu TCC [trabalho de conclusão de curso], pois pude usar equipamentos de ponta, que fazem análises de forma rápida, precisa e com baixo custo”, conta .
PARA SABER MAIS
Estrutura curricular: https://ufmg.br/cursos/graduac...
Relação de candidatos por vaga em 2018: 46,15
Nota de corte no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2018: 718,46
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2016: 5