A programação do 55º Festival de Inverno da UFMG desta terça-feira, 25 de julho de 2023, começa, às 14h30, com uma conversa com Rui Moreira, atual diretor de Artes Cênicas da Fundação Nacional de Artes (Funarte), sobre as ações da instituição na estruturação da política nacional para as artes, no Espaço do Conhecimento UFMG. Às 15h15, o museu sediará o lançamento do livro Criatividade e emancipação nas comunidades-rede: contribuições para uma economia criativa brasileira, de autoria de Cláudia Leitão, especialista no tema.

Mais tarde, às 19h, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), o grupo O Grivo e a coreógrafa Thembi Rosa apresentam o show Peças sonoras, que estabelece relações entre objetos sonoros e dança. Os artistas realizam uma pesquisa desde 2000 em diferentes configurações: performances, instalações sonoras coreográficas e vídeos. Nesta intervenção, sons, objetos e movimentos se misturam por meio de partituras abertas, improvisação e escuta.

Exposições
Durante todo o Festival, cinco exposições estão abertas para visitação, sendo três no Centro Cultural, uma no saguão da Reitoria e outra no Espaço do Conhecimento. Todas têm entrada gratuita. Shirley Paes Leme é a autora dos trabalhos expostos em Respiração, que trata da relação dos filtros de ar-condicionado com a respiração. Em Carta aos escritores do meu ramo, Lucia Castello Branco reúne cartas que trocou com a escritora portuguesa Maria Gabriela Llansol, além de seus manuscritos e publicações.

Edgar Kanaykõ Xakriabá assina a exposição Marco ancestral, com fotografias que trazem o olhar indígena para a universidade e para os espaços de arte da cidade. Culturas de resistência – Substratos transformadores, com curadoria de Fabrício Fernandino e Mateus Souza, reúne desenhos, pinturas, gravuras, manuscritos, registros audiovisuais, fotolitos, instalações, objetos artesanais, sites interativos, podcasts, fotografias e publicações dos acervos da universidade que evocam a noção de resistência cultural. Mundos indígenas, no Espaço do Conhecimento, apresenta a história dos povos indígenas pelo olhar de curadores indígenas dos povos Yanomami, Ye’kwana, Xakriabá, Tikmῦ’ῦn (Maxakali) e Pataxoop.

A programação, gratuita, segue até o dia 27 com mesas-redondas, shows, oficinas e mostras de diferentes manifestações culturais do país.

International Congress of Aesthetics 
A UFMG também sedia o principal congresso de estética do mundo. Na Fafich, o 22nd International Congress of Aesthetics terá, até 28 de julho, palestras com acadêmicos de mais de 20 países. A programação pode ser consultada no site do evento.