Evento acadêmico

Grupo da UFMG lança campanha para mapear violência contra a mulher

O projeto de ensino, pesquisa e extensão Crimes contra a Mulher (Crim), da UFMG, promove, nesta terça-feira, 1º de junho, às 19h, uma conversa sobre a importância do trabalho conjunto de instituições e organizações da sociedade no mapeamento e combate à violência contra a mulher. O evento, que abre a campanha #PORTODASBH, será transmitido pelo canal do projeto no YouTube.

Os casos de violência contra a mulher em Belo Horizonte têm alcançado números alcançado números cada vez maiores. Porém, a subnotificação e a falta de um sistema transparente dos dados oficiais acabam dificultando o trabalho das diferentes organizações de prevenção e combate. Por isso, a campanha  #PORTODASBH# vai mapear os casos de violência contra a mulher na cidade – tanto aqueles registrados pela delegacia especializada quanto os não notificados, a fim de torná-los acessíveis, transparentes e públicos.

O projeto contará com um site para sistematizar e transformar em gráficos as variáveis dos boletins de ocorrência da Delegacia da Mulher e as respostas de um formulário de denúncia anônima, hospedado no próprio portal. Com o levantamento desses dados, pretende-se gerar material que possibilite compreender melhor o perfil das vítimas e as características dessa violência.

Sobre o projeto
O projeto Crim foi criado em 2019 por um grupo de estudantes universitários da UFMG que perceberam a falta de um espaço de denúncia e enfrentamento da violência de gênero dentro da instituição. O objetivo é combater a violência de gênero pela conscientização social, procurando romper com os padrões culturais que contribuem para a perpetuação desse problema, por meio do acesso a informação qualificada e escuta humanizada.

Mais informações acerca do evento e do projeto de pesquisa podem ser solicitadas pelo endereço crimufmg@gmail.com pela página do Crim no Instagram.

  1. Como criar um grupo de pesquisa

    Conheça  as orientações sobre como criar um grupo de pesquisa na UFMG, conforme informações da Pró-reitoria de Pesquisa, clicando nesta página e também neste link.

  2. Centros, Núcleos e Grupos de Pesquisa da UFMG
  3. Árvores Genealógicas Acadêmicas

    Ao longo da história, muitos pesquisadores contribuíram de maneira notável para a ciência, não apenas no avanço do conhecimento, mas também na mentoria de novos pesquisadores. Atualmente, identificar e estudar a formação de novos pesquisadores ao longo dos anos é uma tarefa desafiadora. Uma vez que os repositórios atuais contendo dados sobre as orientações estão catalogados de maneira descentralizada através de diversos repositórios digitais espalhados pela web.

    Em trabalho coordenado pelo pesquisador da UFMG Alberto Laender, foi construída uma enorme coleção de árvores genealógicas acadêmicas que mostram as relações entre orientador-orientando tanto no mestrado quanto no doutorado. As árvores foram construídas a partir de dados extraídos dos currículos de todos os doutores cadastrados na Plataforma Lattes até a data de abril de 2017.

    O trabalho também inclui análises das árvores genealógicas acadêmicas e  mostra as diferenças entre árvores genealógicas de diferentes grandes áreas do conhecimento.  As árvores construídas podem ser acessadas por um portal aberto à comunidade científica (https://www.sciencetree.net/#/) e assim é possível entender um pouco mais do avanço e das contribuições em termos de mentoria de novos pesquisadores. 

    A dissertação Um Estudo sobre a Genealogia Acadêmica Brasileira, defendida em 21 de dezembro de 2017 pelo aluno Wellington José da Dores, teve como orientador o professor Alberto Laender e como coorientador o professor Fabrício Benevenuto.

    (Fonte: DCC UFMG)


Descrição Imagem
Protesto em frente ao Congresso Nacional no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher Lula Marques / Fotos Públicas / CC BY-NC 2.0