Quinta, às 19h: cinemas negro e indígena são atrações da terceira sessão da 'Mostra Sagarana'
Os curtas-metragens da terceira sessão de filmes do CineBaru – Mostra Sagarana de cinema, festival que dá visibilidade a produções da região baiangoneira, representam os cinemas negro e indígena. A exibição será realizada nesta quinta-feira, 17 de agosto de 2023, a partir das 19h, no auditório do Centro Cultural UFMG. A entrada é gratuita e aberta a todos os públicos. A última sessão será no dia 31, com 16 filmes sobre território.
Com duração de 109 minutos, a sessão desta quinta começa com Tança, documentário dirigido pela Irmandade dos Atores da Pândega e pela Associação Quilombola Mato do Tição, sobre Constantina Augusta dos Santos, africana escravizada na região da Serra do Cipó, Minas Gerais, e matriarca ancestral do Quilombo da Matição, que teria vivido cerca de 130 anos. O bastão e o rosário, de Ana Luísa Cosse, retrata o reinado mineiro, representado pela Irmandade de Moçambique Nossa Senhora do Rosário, do bairro Alto dos Pinheiros, em Belo Horizonte.
Raízes
Em Tudo que é apertado rasga, Fábio Rodrigues Filho utiliza imagens de arquivo para rever parte da cinematografia nacional à luz da atuação negra. Meia lata d’água ou Lagarto camuflado, de Plínio Gomes, retrata a comunidade quilombola de Tijuaçu, distrito de Senhor do Bonfim, na Bahia, pelo olhar do autor, que tem raízes nela. Onde aprendo a falar com o vento, de André Anastácio e Victor Dias, conta a história de um grupo de jovens de Oliveira, Minas Gerais, que fundou o Reinadinho, versão do festejo do Reinado protagonizada por crianças e jovens.