O Grupo Sarandeiros retorna, no dia 28 de janeiro de 2023, ao grande teatro do Palácio das Artes com o espetáculo Nos passos do grupo Sarandeiros: 40 +2 anos de histórias. A apresentação, marcada para 20h, integra a programação oficial da 48ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Minas Gerais e destaca algumas das principais danças realizadas pelo grupo nas últimas duas décadas de existência, com novos figurinos e encenações. Os ingressos podem ser adquiridos nos postos do Sindicato dos Produtores de Artes Ciências de Minas Gerais (Sinparc) ou pela internet.

O espetáculo conta com 18 coreografias que fazem referência aos últimos 25 anos de trajetória do grupo traduzidos em seis espetáculos: Aquarela brasileira, de 1997, O profano e o sagrado, de 1998, Memórias de meio milênio, de 2001, Dança, Brasil!, de 2003, Gerais de Minas, de 2005, e Quebranto, de 2008. Cada dança materializa a compreensão das diferentes formas dos trabalhos coreográficos executados pelo grupo, sempre em diálogo com novos processos metodológicos de criação, elaborados a partir das experiências práticas e da pesquisa de movimentos. 

O espetáculo traz 100 dançarinos e dançarinas em cena, e seis musicistas que executam as canções ao vivo. A direção geral é de Gustavo Côrtes, e a direção artística, de Petrônio Alves. Tatá Sympa é responsável pela direção musical, Gerson Júnior e Luiza Rallo, pela coordenação de ensaios, e Diego Marcossi e Mariana Gomes cuidam da preparação física dos dançarinos.

Atuação ampliada
Anteriormente denominado Grupo de Dança Experimental da Escola de Educação Física da UFMG, o grupo nasceu em 1980, coordenado pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima. Em 1987, passou a se chamar Grupo Sarandeio e apresentava uma produção artística de danças internacionais, com apresentações no âmbito da Universidade. 

Com a aposentadoria das duas professoras em 1995, o grupo retomou os trabalhos em 1997 com a chegada do professor Gustavo Côrtes, que, com novas ideias e propostas, ampliou o acesso ao grupo, abrindo as atividades do Sarandeiros para pessoas de fora da UFMG e transformando-o em um projeto de extensão. Desde então, o trabalho assumiu diferentes perspectivas, mantendo seu viés acadêmico e extensionista e ampliando sua atuação na cena artística e cultural.