Terça, às 17h30: assistência e permanência estudantil será tema do Seminário Viver UFMG
Atualizações sobre as políticas de assistência e permanência estudantil serão apresentadas à comunidade no Seminário Viver UFMG, nesta terça, 24, a partir das 17h30. O evento será transmitido pelo canal da Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAC) no YouTube.
O vice-reitor Alessandro Moreira fará abertura do encontro, que também terá falas do pró-reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro Vago, da diretora de Políticas de Assistência Estudantil da Prae, Shirley Miranda, da presidente da Fump, Sandra Bianchet, e da estudante Luísa Datas, representante do DCE. A também estudante Nicolly Cecília fará uma apresentação cultural.
Além do tripé
Como destaca Marcia Lousada, diretora de Políticas de Apoio a Projetos de Estudantes da Prae e coordenadora do evento, a atenção à permanência dos estudantes demanda um conjunto de políticas que incluem iniciativas de lazer, cultura, esporte, saúde e outras. “Ou seja, ela extrapola o tripé básico: alimentação, transporte e moradia”, enfatiza.
Em seu entendimento, é preciso trabalhar a “dimensão simbólica da permanência”, especialmente porque o conjunto de estudantes da UFMG inclui grupos historicamente excluídos, como transexuais, mães, trabalhadores, negros e pessoas com deficiência. “A permanência não depende só do material. É preciso construí-la de modo que todos os estudantes possam se reconhecer na UFMG, acreditar que a Universidade é para eles, e isso é possível com políticas de acolhimento e de representatividade para as minorias”, acrescenta.
Ser estudante da UFMG, como reforça a diretora, é “desfrutar de um universo de possibilidades”. “É necessário pensar as políticas de permanência para que os estudantes sigam e vivam a UFMG, podendo aproveitá-la em suas múltiplas dimensões. Estar na UFMG, mais do que estudar, é construir laços sociais, é usufruir de oportunidades de formação política, cultural, artística e ética”, ela diz.
Inflexões e resultados
De acordo com Marcia Lousada, no Seminário serão apresentadas as inflexões, construções e resultados de um trabalho que começou em fevereiro deste ano, quando tiveram início as reuniões de avaliação da política de assistência estudantil. Tais avaliações contaram com participação de um comitê criado pela Prae em março de 2020 e formado pelo DCE, por coletivos e movimentos estudantis, pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI), pela CAC e pela Fump, a fim de acompanhar as políticas de apoio aos estudantes durante a pandemia.
“Percebemos que, na pandemia, seria preciso revisar a política de assistência estudantil, que faz parte das políticas de permanência. Desejamos, agora, dar visibilidade às reflexões e elaborações, àquilo que desejamos mudar na política de assistência para aprimorar nossa política de permanência”, completa a professora.