Visita virtual à exposição sobre mundos indígenas ganha versão em Libras; vídeos serão lançados neste sábado
Neste sábado, 10 de julho de 2021, às 10h, o Espaço do Conhecimento UFMG lançará uma nova versão da Visita virtual à exposição 'Mundos indígenas', desta vez com legendas e tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A playlist da mostra com recursos de acessibilidade ficará disponível no canal do Espaço do Conhecimento no YouTube.
A primeira versão da visita foi lançada em setembro de 2020, no canal do Espaço. A série, que já teve cerca de 15 mil visualizações, apresenta os conceitos que os curadores e curadoras dos povos Maxakali, Pataxoop, Xakriabá, Yanomami e Ye’kwana escolheram para mostrar os seus mundos. O roteiro foi elaborado pelas equipes dos núcleos de Ações Educativas, Expografia e Audiovisual do Espaço do Conhecimento, com base nas experiências de mediação no período das visitas presenciais.
Produção
A inserção dos recursos de acessibilidade exigiu cuidado especial devido à especificidade dos temas abordados e das falas. Primeiramente, foi produzida uma primeira versão das legendas, com base nos roteiros dos vídeos já publicados. Em seguida, todas as palavras e expressões usadas pelos apresentadores e curadores nas línguas indígenas foram analisadas pela professora Ana Maria Rabelo Gomes, da Faculdade de Educação da UFMG, uma das coordenadoras da exposição. Ela consultou os curadores indígenas para que fosse feita a escrita correta de cada uma delas. A tradução dos vídeos na Língua Brasileira de Sinais também exigiu o mesmo cuidado com as palavras faladas nas línguas dos povos representados.
A produção dos vídeos da exposição com recursos de acessibilidade tem o objetivo de garantir que um público mais amplo conheça os mundos apresentados pelos curadores dos povos indígenas. Nesses mundos convivem existências humanas e outras – como plantas, animais e espíritos –, que compartilham o respeito e o amor à Terra. Não há restrição de faixa etária.
O trabalho de legendagem e tradução em Libras foi conduzido pelo Núcleo de Ações Educativas e Acessibilidade do museu, com a participação da intérprete de Libras Dinalva Andrade e dos bolsistas do Programa de Apoio à Inclusão e Promoção à Acessibilidade (Pipa), coordenado pelo Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG (NAI).