Associadas à causa LGBT, drag queens são símbolo de diversidade
Diferente do que muitos pensam, drag queen não é arte feita apenas por homens
Neste domingo, 8, Belo Horizonte será palco da Parada do Orgulho LGBT, evento pautado pela luta por direitos e representatividade. O início está previsto para 11h, na Praça da Estação. Expressão artística ligada ao movimento LGBT, a drag queen é uma performance temporária, sem ligação com a orientação sexual, que permite aos indivíduos descobrir e criar diversas facetas a partir de suas personalidades.
O estudante de Engenharia de Produção da UFMG, Carlos Carvalho, começou a se montar há cerca de dois anos e entende a construção de sua drag, Aurora Cinnamon, como um processo de mudanças diretamente ligado à sua personalidade e ao seu amadurecimento artístico.
A atriz e cantora Gabriela Dominguez, vocalista da banda The Pulso in Chamas, atende também por Bella la Pierre, drag queen com inspiração em bonecas dos anos 1990. Embora seja associada normalmente a homens, Gabriela é exemplo de como a arte drag inclui indivíduos de todos os espectros do leque de sexualidades e gêneros.
Ficha técnica
Entrevistados: Carlos Carvalho (estudante de Engenharia de Produção da UFMG) e Gabriela Dominguez (atriz, cantora e drag queen)
Produção: Josué Gomes e Renato Temponi
Reportagem: Renato Temponi
Imagens: Antônio Soares, Ravik Gomes
Edição de Imagens: Otávio Zonatto