Institucional

Entidades representativas de estudantes, professores e técnicos manifestam apoio à reitora

Confederação de trabalhadores das Américas também se pronunciou

A Associação dos Pós-graduandos (APG), o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh+), o Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior (Sindifes) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) manifestaram, nesta terça-feira, dia 26, “solidariedade irrestrita” à reitora Sandra Regina Goulart Almeida pela tentativa de sanção imposta pela Controladoria Geral da União (CGU) e revogada pelo Superior Tribunal de Justiça (STF).

Assinada pelas quatro entidades, que representam estudantes, professores e servidores técnico-administrativos da Universidade, a nota conjunta qualificou a medida da CGU como uma “perseguição à UFMG, na pessoa da professora Sandra, e mais um ataque ao Estado Democrático de Direito e às liberdades”.

O comunicado lembra que a tentativa de punição é um desdobramento do inquérito aberto pela Polícia Federal em 2017. “Após o golpe que entregou o país ao atraso, a UFMG sofre perseguições de autoridades que se colocam a serviço do espetáculo e do regressismo. Em dezembro daquele ano, houve a espetaculosa condução coercitiva com o objetivo de investigar supostas irregularidades cometidas por dirigentes e ex-dirigentes da UFMG, realizada pela Polícia Federal, que mobilizou seu efetivo para prender professores. Um verdadeiro escárnio midiático. O Memorial da Anistia foi objeto de investigação em diversas ocasiões, e, em todas as vezes, os acusados tiveram sua inocência comprovada”, destacam as entidades. 

Américas
A Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras das Universidades das Américas (Contua) também divulgou manifestação contra a tentativa de sanção à reitora Sandra Regina Goulart Almeida.

A Contua, organização sindical que representa o setor técnico-administrativo de universidades de 18 países, expressou repúdio à ação. “Mediante um processo juridicamente irregular, que não observou competências e procedimentos previstos na lei brasileira, a Controladoria-Geral da União (CGU) do Brasil decidiu aplicar uma punição à reitora, mesmo com várias instâncias administrativas e jurídicas tendo concluído suas investigações e aceitado a legalidade e transparência dos atos da Universidade”, informa a nota.

O comunicado lembra, ainda, que o Tribunal Superior de Justiça (STF) suspendeu a decisão por meio de medida liminar.

Outra entidade sindical que se solidarizou com a UFMG foi o Sindcefet-MG, que representa os trabalhadores do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Minas Gerais.