Saúde

Especialistas discutem dose de reforço da vacina contra covid-19 para idosos

Reportagem da UFMG Educativa explica queda da efetividade dos imunizantes entre população mais velha e opção do Ministério da Saúde pela combinação de diferentes vacinas

Produzida pelo Instituto Butantan, a CoronaVac foi a primeira vacina aplicada no Brasil
Produzida pelo Instituto Butantan, a CoronaVac foi a primeira vacina aplicada no Brasil Geraldo Bubniak I Agência de Notícias do Paraná

À medida que cresce o percentual da população brasileira com imunização completa, isto é, com duas doses da vacina, ganha fôlego a discussão sobre a aplicação de uma terceira dose, especialmente para a população idosa que tomou a CoronaVac, já que pesquisas vêm mostrando que a efetividade dessa vacina cai entre os mais velhos. 

Por enquanto, o Ministério da Saúde recomenda a terceira dose da vacina apenas para pessoas acima de 70 anos vacinadas há seis meses e para imunossuprimidos que tenham tomado a segunda dose há 28 dias. Imunossuprimidos são pessoas que têm o sistema imunológico mais fragilizado, por exemplo, aquelas com doenças como o câncer e  a Aids. A recomendação da terceira dose para esses dois grupos é válida para quem tomou qualquer imunizante.

Para entender o que está por trás desse debate sobre a terceira dose para a população idosa e por que o Ministério da Saúde recomenda a combinação de vacinas diferentes na hora de aplicar a dose de reforço, a Rádio UFMG Educativa conversou com Vinicius Araujo de Oliveira, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Alberto Chebabo, infectologista e diretor da Divisão Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ouça a reportagem no SoundCloud.

Ouça também a reportagem veiculada ontem sobre a efetividade global da CoronaVac e os impactos da vacina do Butatan para a contenção da covid-19 no Brasil.