Fim do foro privilegiado para deputados é visto como positivo, mas insuficiente
Especialistas entendem que restrição precisa atingir mais autoridades
Por decisão da maioria, o Plenário do STF decidiu ontem, 3, restringir o foro privilegiado de deputados federais e senadores. A partir de agora, o Supremo só julgará crimes cometidos durante o mandato e forem relacionados ao cargo dos parlamentares. Casos que fugirem a essa regra, seguirão para a justiça de primeira instância.
Especialistas ouvidos pela Rádio UFMG Educativa avaliam como positiva a decisão, mas acreditam que o fim do foro privilegiado deveria se estender a outras autoridades, como magistrados, prefeitos e ministros.