Extensão

Influência da cultura religiosa na formação de uma consciência de cuidado com o mundo é tema de debate neste sábado, no campus Pampulha

Bordado alusivo aos rios de Minas Gerais em exposição no saguão da Reitoria
Bordado alusivo aos rios de Minas Gerais em exposição no saguão da Reitoria Foto: Foca Lisboa / UFMG

Neste sábado, 6 de maio, o projeto de extensão Diálogo inter-religioso promove, no campus Pampulha, quatro mesas-redondas que abordarão a influência de diferentes culturas religiosas na formação de uma consciência de pertencimento à natureza e de cuidado com o ambiente. O debate, estimulado pela tragédia de Mariana, que acaba de completar seis meses, será realizado no auditório da Reitoria, das 8h30 às 17h. A entrada é gratuita e dispensa inscrição prévia.

Foram convidados professores, pesquisadores e mestres que representam diversos credos – espírita, judeu, islâmico, budista, católico, evangélico, candomblé e guarani.

Também no sábado, a partir das 19h, no auditório da Reitoria, músicos, poetas e dramaturgos farão um show inspirados na relação entre artes, ecologia e religiosidade. Tino Gomes, Tatá Sympa, Marco Aur e outros estão entre os convidados. Mais informações estão disponíveis no site do evento.

Exposição
Outra atividade do projeto é a exposição Povo d’água: Memória do vivido, que reúne bordados alusivos às bacias hidrográficas. Montada no saguão da reitoria da UFMG, no campus Pampulha, a mostra pode ser visitada até o dia 31, de segunda a domingo, das 8h às 17h.

As peças foram confeccionadas por mais de 70 funcionários da Copasa, organizados em grupos representantes de bacias mineiras, em oficina coordenada pelo Grupo Matizes Dumont. A atividade gerou 13 painéis bordados que chamam atenção para a questão da água e da cultura.

Diálogo Inter-religioso
O projeto de extensão Diálogo Inter-religioso, do Departamento de Psicologia e coordenado pelo professor Miguel Mahfould, está inserido no Participa UFMG, iniciativa institucional e acadêmica que reúne 53 grupos de extensão e pesquisa envolvidos no mapeamento, diagnóstico e soluções para os danos e possível reconstrução das áreas atingidas pelo rompimento da barragem de Mariana em novembro passado.

Com Assessoria de Imprensa da UFMG