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Livro relaciona a nova época geológica com os filmes sobre catástrofes

Obra do pesquisador Robson Araújo será lançada nesta segunda-feira, no Centro Cultural UFMG

ga
O autor acredita que a humanidade, ao destruir a natureza, se coloca sob ameaça de uma "catástrofe etnocida" e de "ataques à convivência pacífica e justa" Divulgação

Na segunda-feira, dia 15 de maio, das 18h às 20h, será lançado, no Centro Cultural UFMG, o livro Antropoceno no cinema, de Robson Araújo.

A obra é um ensaio que busca discutir o que é conhecido no mundo científico como antropoceno — o período mais recente da história da Terra — e relacionar as alterações geoclimáticas ocasionadas pela ação do ser humano com os filmes sobre catástrofes. 

A entrada é gratuita, com classificação livre.

Antropoceno no cinema aborda as preocupantes alterações geoclimáticas no planeta, causadas pela ação humana, e a exploração da temática na arte cinematográfica. "Nos 'filmes catástrofes', são abordadas as consequências dessas mudanças, às vezes, de modo exagerado, outras vezes, fora da realidade", define o autor.

Para Robson Araújo, é urgente que sejam interrompidos os mecanismos que aceleram a destruição do planeta. "As pessoas precisam se conscientizar sobre esses problemas e qualificar suas escolhas e comportamento social". 

No lançamento da obra, Robson Araújo conduzirá um debate sobre o tema, apresentará análises sobre as narrativas propostas nos filmes e as prováveis consequências negativas que podem ser geradas por essas produções. 

"Se mal interpretados, os filmes podem ocasionar desinformações e crenças negacionistas, impedindo ações concretas e gerando medos descabidos na população", alerta o autor. 

Robson Araújo acredita que a humanidade, ao destruir a natureza, se coloca sob ameaça de uma "catástrofe etnocida" e de "ataques à convivência pacífica e justa". 

O autor
Licenciado em Química, mestre em História das Ciências, bacharel em Filosofia e especialista em Temas Filosóficos pela UFMG, Robson Jorge de Araújo é professor aposentado. 

Atualmente participa do grupo de Estudos de Filosofia do Brasil (Fibra) da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia. É também pesquisador na área do cinema e da história das ideias.