Performance Reeducação é apresentada no Conservatório UFMG
Atividade é parte do 50º Festival de Inverno da UFMG
Com a intenção de ressignificar a visão ocidental distorcida acerca das religiões de matriz africana e da cultura negra, a artista Priscila Rezende escreve nas páginas da bíblia o conto iorubá de criação do mundo. A performance Reeducação foi apresentada nessa terça-feira, 24, no Conservatório UFMG e integra a programação do 50º Festival de Inverno da UFMG.
O objetivo é fazer compreender um dos mitos que compõem o arcabouço cultural das religiões de matriz africana, pois, segundo Priscila, as visões distorcidas são fruto do racismo que a sociedade brasileira exerce sobre a cultura africana e suas expressões de cunho religioso. “Por ter nascido e criada na religião evangélica, cresci ouvindo afirmações racistas e equivocadas sobre as religiões de matriz africana praticadas no Brasil e consequentemente sobre a cultura afro-brasileira”, diz Rezende.
Produção: Josué Gomes
Reportagem: Vitória Brunini
Imagens: Ravik Gomes
Edição de imagens: Marcia Botelho