Pesquisa recruta voluntários diagnosticados ou com suspeita de Asperger
Estudo vai avaliar dificuldades na comunicação interpessoal e comportamento inflexível
Pessoas entre 18 e 60 anos com o diagnóstico ou suspeita de Síndrome de Asperger – autismo de alto funcionamento - podem participar como voluntários de pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Neurociência e Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da UFMG. A mestranda Ana Luíza Costa pretende avaliar como as dificuldades na comunicação interpessoal e o comportamento inflexível dessas pessoas se relaciona na funcionalidade diária e na capacidade adaptativa. A pesquisadora informa que os participantes receberão o resultado de escalas que avaliam traços do espectro autista e saúde mental. Em seguida, ele será convidado a participar de outras fases do projeto.
Os interessados precisam responder a um questionário. Mais informações pelo e-mail projetotea.medicina.ufmg@gmail.com.
A síndrome
Segundo a psicóloga Ana Luíza Costa, os portadores da síndrome de Asperger podem levar uma vida relativamente normal, já que possuem capacidade de desenvolver algumas habilidades. Em entrevista à TV UFMG, o jovem Victor Mendonça fala sobre como é conviver com a síndrome.
Entrevistados: Ana Luíza Costa (mestranda da Faculdade de Medicina da UFMG) e Victor Mendonça (autista).
Produção: Ludmilla Cabral e Gabriel José
Reportagem: Ludmilla Cabral
Imagens: Cássio Soares
Edição de imagens: Marcia Botelho e Otávio Zonatto