Tradição há 12 verões, o Verão Arte Contemporânea (VAC) abre o calendário cultural anual da capital neste domingo, 7. Artistas das áreas de teatro, dança, música, artes visuais, cinema, arquitetura, literatura, moda e gastronomia se apresentam em mais de 18 espaços até 4 de fevereiro. O VAC tem como proposta incentivar a pesquisa e a experimentação nas artes valorizando a criação artística local recente e inédita. Algumas atividades são gratuitas e outras têm ingressos a preços populares.

"A ideia é dar visibilidade para os grupos que estão começando e para quem tem experiência também", disse a coordenadora e idealizadora do Verão Arte Contemporânea junto com o Grupo Oficcina Multimédia, Ione de Medeiros, em entrevista ao programa Conexões desta quinta-feira, 4.

A abertura será com Orquesta Atípica de Lhamas convidando Maria Alcina e a Companhia Café com Dança. Na lista de atividades, se destacam ainda a Bienal dos Piores Poemas, Palco Hip Hop Danças Urbanas, show de Rufo Herrera e espetáculos teatrais de grupos como ZAP 18 e Coletivo Impossível.

Já o Movimento de Arte e Reflexão Política compartilha com o público aproximações entre as artes, a cultura como formadora de identidade e a política. "Em momentos de crise, a arte sempre é a primeira a ser ceifada", lamentou Ione.