Aspectos epidemiológicos e preventivos da doença serão abordados na conferência Monkeypox: o que sabemos?, que será realizada nesta quinta-feira, 29 de setembro de 2022, no âmbito do ciclo Futuro, essa palavra, em celebração aos 95 anos da Universidade. A atividade, que começa às 10h, terá lugar no auditório da Reitoria, com transmissão pelo canal da UFMG no YouTube.
O evento reunirá os professores Erna Geessien Kroon e Flávio Guimarães da Fonseca, integrantes da Câmara Técnica Temporária Pox-MCTI, e Unaí Tupinambás, médico epidemiologista da Faculdade de Medicina. Todos são docentes da UFMG.
O Monkeypox vírus é o agente etiológico da monkeypox. Ele pertence à mesma família do vírus da varíola, descoberto em 1958. O primeiro caso em humanos foi registrado em 1970, com manifestações clínicas semelhantes às da varíola humana, porém de menor gravidade.
Segundo a professora Erna Kroon, o vírus é muito resistente, o que favorece sua transmissão. "A infecção se caracteriza por sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, fadiga, lesões na pele e inflamação de linfonodos. Pode ser transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele, fluidos corporais e objetos contaminados.
Casos
O primeiro caso da enfermidade neste ano foi registrado em março, no Reino Unido. Desde então, 61.173 pessoas de 105 países foram infectadas, resultando em 23 mortes, duas no Brasil.
Ainda segundo dados da OMS, o surto da doença continua afetando principalmente homens jovens, com 97,4% (31.295 de 32.125) de casos com idade média de 35 anos. Entre os casos com orientação sexual relatados, 90,9% (13.940 de 15.339) identificaram-se como gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens.
A abertura será realizada pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida, e a mediação ficará a cargo da vice-diretora da Faculdade de Medicina, Cristina Alvim. Até esta quarta-feira, o público poderá enviar perguntas para o e-mail ufmg95anos@gabinete.ufmg.br. Elas serão respondidas durante a conferência.
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