Nesta sexta, dia 17 de julho, professores e estudantes indígenas da UFMG reúnem-se para discutir o futuro do Programa de Educação Tutorial (PET) Indígena. O debate compõe a programação do evento on-line realizado desde o dia 13 em comemoração aos 10 anos do PET Indígena – Conexões e Saberes na UFMG. A discussão será às 15h em plataforma de transmissão. Haverá emissão de certificado.

O professor e coordenador do Centro de Extensão do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), Frederico Mineiro, participa da mesa O novo PET: o que podemos esperar do futuro?. Mineiro também é membro do Colegiado Especial do Programa das Vagas Suplementares Indígenas na UFMG. Os interessados em acompanhar o debate devem solicitar inscrição por e-mail no endereço petindigenaufmg.ufmg@gmail.com ou pelo telefone (31) 97543-0955.

Também participarão da mesa Fernando Vale, professor do Departamento de Botânica do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador do PET Indígena na Universidade, Taís Tupinikim, estudante de Medicina da UFMG, Simone Dutra, professora aposentada da UFMG, Alisson do Vales, representante do PET Filosofia da UFMG, Debora Tupinikim, assistente social e representante do PET Saúde Indígena da Universidade de Brasília (UNB), e Santiê Atikum, estudante de Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Também nesta sexta, às 19h, será realizado o Sarau cultural: músicas e poesias indígenas contemporâneas como forma de protesto e marca do jovem indigenista. A programação, que marcará o encerramento do evento, será transmitida pelo instagram do programa (@petindigenaufmg).

O sarau será apresentado por Otávio Kaxixó, estudante de Medicina da UFMG e coordenador estudantil do PET Indígena na Universidade. Ele recebe a líder indígena Célia Xakriabá, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFMG, e o músico indígena Edivan Fulni-ô.

O programa
O PET Indígena: Conexões e Saberes é regulamentado pela Portaria 975/2010, do Ministério da Educação, e contribui para a inserção e permanência dos estudantes indígenas nas instituições de ensino superior públicas brasileiras. O programa executa ações de ensino, pesquisa e extensão nas comunidades indígenas às quais os estudantes são pertencentes.

De acordo com os organizadores do evento, 12 estudantes compõem o programa na UFMG. Os indígenas cursam Agronomia, Ciências Sociais, Ciências Biológicas, Direito, Enfermagem, Odontologia e Medicina. Ao longo dos dez anos do programa, já participaram estudantes pertencentes às etinias Atikum (PE), Pataxó (BA), Kambeba (AM), Kaxixó (MG), Pankará (PE), Pankararu (PE), Tupiniquim (ES) e Xacriabá (MG).