Sexta, às 19h: roda de conversa aborda relação entre educação e literatura
Os educadores Maria Emília Caixeta, professora aposentada do Departamento de Métodos e Técnicas do Ensino, e Luciano Mendes, docente do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação, ambos da Faculdade de Educação (FaE), participam nesta sexta-feira, 20 de maio de 2022, às 19h, da roda de conversa Entre-textos: nós da educação na literatura, que será on-line, com transmissão pelo canal do Projeto Pensar a Educação Pensar o Brasil no YouTube.
Autores das recém-lançadas obras Caminho do rio e A morte do professor, respectivamente, Maria Emília e Luciano discutem com o público a relação entre o trabalho na academia e a trajetória literária e os textos nos quais a educação é retratada em abordagens fictícias, romanescas e reflexivas. Como em um clube do livro, os participantes poderão compartilhar experiências sobre a leitura de obras sobre educação.
O encontro, que tem apoio da Editora Caravana e do projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil, terá mediação de João Victor Oliveira, coordenador do projeto da UFMG, e a participação dos professores Cleide Maciel, pesquisadora do grupo Historiar, da Fae, e integrante do Pensar a Educação, João Valdir de Souza, do Departamento de Ciências Aplicadas à Educação da FaE, e Luiz Otávio Amaral, professor do Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas.
Para acompanhar a conversa, basta acessar a plataforma no horário indicado –não há necessidade de inscrição prévia nem limitação de participantes. A reunião, que será gravada, terá duração de uma hora.
Ficção, história e memória
O livro A morte do professor, de Luciano Mendes, aborda temas político-culturais e educacionais no contexto belo-horizontino da década de 1920, quando ocorreu o primeiro congresso de instrução primária de Minas Gerais. No romance, Mendes vale-se da história do assassinato de um professor para discutir a educação, a imprensa e os poderes político e policial.
A obra de Maria Emília Caixeta, Caminho do rio, de caráter memorialista e também fictício, retrata o cotidiano das populações do campo e suas relações com a educação e a natureza, incluindo a perspectiva da pandemia de covid-19.