Ana Estela Haddad reconhece papel da UFMG na evolução da telessaúde brasileira
Secretária de Saúde Digital ministrou aula magna na Faculdade de Medicina
"A telessaúde brasileira nasceu um pouquinho na USP, mas muito na UFMG, que segurou períodos muito difíceis.” A declaração foi dada pela secretária de Saúde Digital e Inovação do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, na aula magna proferida na manhã desta sexta-feira, dia 1º, na Faculdade de Medicina.
Durante a atividade, acompanhada pela reitora Sandra Regina Goulart Almeida, pela diretora da Faculdade de Medicina, Alamanda Kfoury e por outros dirigentes da UFMG, Ana Estela destacou a importância de transpor para o meio digital os atendimentos ofertados pelo SUS, principalmente no cenário pós-pandemia.
A reitora Sandra Goulart reafirmou o comprometimento da UFMG com o SUS. “Toda a nossa pesquisa, produção e nosso trabalho de assistência estão voltados para o SUS, que desempenha papel imprescindível para a nossa população”, disse.
Reuniões
Durante sua passagem na Faculdade de Medicina, Ana Estela Haddad participou de reuniões em que foi discutido o uso de recursos de telessaúde para o enfrentamento das filas de especialidades. Participaram dos encontros representantes dos núcleos de telessaúde da UFMG e da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais e gestores das secretarias de Saúde de Belo Horizonte e de Minas Gerais.
Para a professora Alaneir de Fátima dos Santos, do Departamento de Medicina Preventiva e Social, a telessaúde é uma ferramenta poderosa para a discussão remota dos casos de pacientes que necessitam de atendimento especializado. “Essa abordagem oferece uma significativa probabilidade de resolução e dispensa a necessidade de encontros presenciais com esses profissionais, na maior parte dos casos. Atualmente, cerca de 70% dos casos provenientes das unidades básicas de saúde do SUS, que requerem atendimento com especialistas, têm potencial para ser solucionados a distância, por meio de teleconsultas”, assegura.