CTE reúne 500 pessoas na primeira fase do Festival Paralímpico
Evento foi realizado no sábado, com participação de 267 crianças com e sem deficiência
Cerca de 500 pessoas coloriram de amarelo o Centro de Treinamento Esportivo da UFMG (CTE) no último sábado, 20, durante a primeira fase do Festival Paralímpico Loterias Caixa de 2023, que ocorreu, simultaneamente, em outras 118 localidades de todos os estados brasileiros.
Vinculado ao Centro de Referência Paralímpico (CRPB), o CTE recebeu 262 crianças, de sete a 17 anos, com e sem deficiência, que, juntamente com seus familiares e voluntários, experimentaram de forma lúdica modalidades paralímpicas como atletismo, parataekwondo, halterofilismo e voleibol sentado.
Neste ano, o festival inaugura o formato em duas fases. A segunda etapa está marcada para 23 de setembro, data próxima ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21) e ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22).
A professora Andressa de Mello, coordenadora do projeto Esporte Paralímpico de Alto Rendimento da UFMG, reconheceu o apoio dos familiares que levaram as crianças ao Festival e os parabenizou pelo incentivo dado aos filhos para participar das práticas esportivas oferecidas pelo CTE como forma de inclusão na sociedade.
Esporte paralímpico
Desde 2019, o CTE, em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro e a Secretaria do Esporte do Ministério da Cidadania, contribui com a formação de 110 atletas em quatro modalidades: atletismo, natação, halterofilismo e parataekwondo. A iniciativa integra a proposta de ampliar, potencializar e desenvolver o esporte paralímpico em outros estados brasileiros, descentralizando as atividades do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.
A adesão ao Festival Paralímpico vem crescendo a cada ano. Na primeira edição, realizada em 2018, foram sete mil crianças de 48 cidades. Em 2023, o evento alcançou, apenas na sua primeira etapa, 21 mil crianças em 119 localidades de todos os estados brasileiros.
Nesta edição, cerca de 36% dos inscritos apresentavam deficiência intelectual, 19,5%, transtorno do espectro autista, e 10,2%, deficiências físicas. Os outros inscritos se dividiram entre os que tinham deficiências visual, auditiva e múltiplas, além dos 20% sem deficiências. A iniciativa tem o objetivo de promover a experimentação esportiva, de maneira lúdica e inclusiva, para crianças com e sem deficiências.