Formado por mulheres, núcleo pesquisa regimes autoritários e totalitários
Ações do grupo incluem lives, indicação de filmes e livros, além de podcast
O próximo domingo será 23 de agosto. Há 81 anos, em 1939, Alemanha e a União Soviética assinaram o pacto de não agressão Ribbentrop-Molotov, às vésperas da eclosão da 2ª Guerra Mundial. Esse e outros eventos, bem como os regimes autoritários e totalitários, são estudados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Autoritarismo e Totalitarismo (Nepat UFMG). Formado por mulheres, o Núcleo tem promovido lives, indicação de filmes e livros e o podcast Desnazificando.
Segundo uma das coordenadoras do Nepat, Maria Visconti, doutoranda em História pela UFMG, o grupo de pesquisa é uma iniciativa feminina e discente e teve como acontecimento inaugural um evento sobre os 80 anos da 2ª Guerra. Em 2020, as integrantes sentiram a necessidade de ampliar o diálogo entre a universidade e o público externo, especialmente porque há uma produção sobre a temática, muitas vezes, sem rigor científico e acadêmico.
Nesse sentido, começaram a divulgação de conteúdo nas redes sociais. Surgiram então o calendário histórico e a indicação de produtos audiovisuais e de literatura. Além disso, criaram o podcast Desnazificando, o que lhes permitiu explorar melhor os temas com episódios mais longos e de forma descontraída.
Entrevistada: Maria Visconti, doutoranda em História pela UFMG e coordenadora do NEPAT
Equipe: Diogo Diniz (produção), Marcia Botelho (edição de imagens) e Isabella Lisboa (edição de conteúdo)