Foi sepultado nesta segunda-feira, dia 29, no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte, o corpo do jornalista Gustavo Henrique Gonçalves Cunha, servidor técnico-administrativo do Centro de Comunicação (Cedecom) da UFMG. Ele tinha 36 anos e sofreu um infarto fulminante na última sexta-feira, dia 26, em Manaus, onde passava férias.

Graduado em jornalismo pela UFMG (2008) e especialista em mídias digitais pela PUC Minas (2011), Gustavo Cunha iniciou sua trajetória no Cedecom antes mesmo de se formar. Em 2005, ainda como estagiário, passou a integrar a equipe da Rádio UFMG Educativa, que foi inaugurada naquele ano. Depois de formado, teve duas passagens como profissional celetista da emissora (2008-2011 e 2015-2017), onde trabalhou como repórter, editor, coordenador de produção e gestor de redes sociais. Fora da UFMG, Cunha atuou na Rádio e TV Bandeirantes Minas e no jornal Metro.

'Perfil único'
Há cinco anos, Gustavo ingressou como assistente administrativo da UFMG por meio de concurso. De volta ao Cedecom, passou a trabalhar na elaboração, implantação e desenvolvimento de projetos institucionais, gestão de processos de comunicação e de pessoas e avaliação institucional.

A diretora do Cedecom, professora Fábia Lima, se diz "consternada" com a morte de Gustavo e prestou solidariedade à família. “Ele tinha um perfil único em nossa equipe. Ao mesmo tempo que conhecia as ferramentas de comunicação e a atividade jornalística, ele rapidamente dominou os processos de gestão e de recursos humanos no Cedecom. É uma grande perda para todos. Era amigo, parceiro e conselheiro de todas as horas”, lamenta.

Solteiro, Gustavo deixa a mãe, Eliane Gonçalves Ferreira, e a irmã, Renata Gonçalves.