Nova edição da Interfaces analisa impactos da primeira década da Lei de Cotas
Disponível on-line, publicação também trata de implicações da pandemia na universidade pública e de outros temas
A Lei de Cotas nas universidades, a política de saúde para os povos indígenas e o funcionamento da extensão universitária durante a pandemia do coronavírus são alguns dos temas abordados no volume 11 da Interfaces – Revista de Extensão da UFMG, disponível on-line.
O editorial, assinado pelo professor Leandro Diniz, da Faculdade de Letras, trata dos impactos e perspectivas produzidos após uma década de promulgação da Lei de Cotas para o ingresso nas universidades públicas. "Sem sombra de dúvidas, o dispositivo tem sido decisivo no processo de construção de um ensino superior público mais equânime, inclusivo e plural", registrou o editor-chefe.
A Lei passa no momento por um processo de revisão no Congresso Nacional. "Entre 2013 e 2019, houve, nas universidades federais, um crescimento de 115% de graduandos oriundos de escolas públicas e de 205% de graduandos negros, pardos e indígenas egressos dessas escolas e cujas famílias têm renda per capita igual ou menor que 1,5 salário mínimo", informa o editorial.
Experiências extensionistas
Editada pela Pró-reitoria de Extensão, a Interfaces reúne análises e reflexões sobre os fundamentos, os conceitos, as experiências extensionistas e suas repercussões nos contextos nacional e internacional, a fim de fortalecer o diálogo da universidade com a sociedade e os processos de formação acadêmica e cidadã.
Professores, estudantes e servidores técnico-administrativos do Brasil e do exterior envolvidos em pesquisas, projetos e atividades de extensão podem submeter textos para publicação. A periodicidade é semestral. Conheça as normas de submissão.