Corpos celestes externos ao Sistema Solar são conhecidos como "objetos de céu profundo". Esses aglomerados estelares, nebulosas e galáxias, identificáveis a olho nu, são o tema da nova edição do Calendário astronômico do Espaço do Conhecimento UFMG. Acessível gratuitamente em meio digital, o projeto interativo continua acompanhando Kate e Jojô pelo Universo.

Observação e estudo de objetos de céu profundo são essenciais para a astronomia e a astrofísica. Essas frentes investigam a história do Universo para compreender a formação e a morte de estrelas, galáxias e outros objetos. Nathalia Fonseca, doutora em Física e assessora de Astronomia do museu, explica que esses objetos têm brilho difuso, sem fonte de luz pontual como as estrelas, e, por isso, são identificáveis apenas em lugares com pouca iluminação.

Observação a olho nu
Renovado anualmente, o Calendário é resultado da colaboração entre os núcleos de Astronomia, Comunicação e Design do museu. Uma das novidades deste ano é o lançamento de uma versão física gratuita com cards colecionáveis. Nathalia aponta que a principal proposta da edição é convidar as pessoas a explorar um pouco mais o céu noturno a olho nu, em lugares afastados das grandes cidades.

Para Olganelise Möller, assessora de Design do museu, o Calendário deste ano apresenta objetos que fogem ao senso comum e despertam a curiosidade. São 13 objetos de céu profundo, com nome, classificação, distância, constelação em que se localizam, código de catalogação, curiosidades e os meses de melhor visibilidade. Via Láctea, Grande Nuvem de Magalhães, Nebulosa de Órion, Galáxia de Andrômeda e Plêiades são alguns dos objetos apresentados no Calendário.