Programa interdisciplinar vai avaliar experiências de servidores com filhos autistas
Pesquisa tem o objetivo de aprimorar atividades de assistência ofertadas pelo Praia, vinculado à Fafich e à EEFFTO
O Programa de Atenção Interdisciplinar ao Autismo (Praia) está recrutando servidores (docentes, técnico-administrativos e terceirizados) para participar da pesquisa Experiência parental de servidores da UFMG pais de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“O objetivo é compreender melhor as demandas da comunidade interna da UFMG, de modo a refinar as atividades de extensão realizadas pelo Praia”, explica a estudante de iniciação científica do programa Vitória de Paula Polonial.
O Praia, que é vinculado à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EFFTO), não realiza atendimentos diretos, mas promove encontros formativos para pais e responsáveis por crianças com TEA, capacitações de equipes de saúde, educação e cultura, atividades de divulgação científica e de acessibilidade cultural em vários espaços da cidade.
Segundo Vitória Polonial, num segundo momento, a pesquisa, que será realizada por meio do Laboratório de Estudo e Extensão em Autismo e Desenvolvimento (Lead), também buscará compreender os impactos do diagnóstico de um filho com TEA na atuação científica dos servidores da UFMG.
Para participar, o interessado deve preencher, até o fim de setembro, o formulário eletrônico disponível na bio do Instagram. As perguntas são relacionadas à vivência desses pais dentro da comunidade universitária e ao tratamento realizado pelo filho.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não tem cura e pode se manifestar de diversas maneiras. O diagnóstico, mesmo na fase adulta, é importante para melhorar a qualidade de vida das pessoas autistas. Saiba mais sobre o assunto, em reportagem produzida pela TV UFMG.