Iniciativa que combate violência de gênero na UFMG abre processo seletivo
Alunos de graduação poderão se inscrever até 1º de maio para as 13 vagas ofertadas
O projeto de extensão Ouvidoria feminina Marilu, criado com base nas discussões das integrantes do movimento Levante Popular da Juventude acerca de pautas feministas, trabalha no combate à violência de gênero na UFMG e está selecionando novos participantes. São 13 vagas para alunos regularmente matriculados em qualquer curso de graduação.
As inscrições devem ser feitas até o dia 1º de maio, por formulário específico. Em mensagem para o endereço ouv.femininaufmg@gmail.com, o candidato deve enviar texto dissertativo de, no máximo, 2500 caracteres sobre seu interesse em integrar o grupo e sobre como poderá contribuir para o sucesso do projeto, além de um comentário de até 15 linhas acerca do primeiro módulo do curso de formação ministrado pela organização, disponível no YouTube. Na mensagem, também deverão constar o nome do estudante, o curso e o número de sua matrícula na UFMG. Outras informações referentes à atuação dos selecionados constam no edital.
O grupo, criado em janeiro de 2021, analisa o posicionamento da universidade diante de diversos casos, as medidas já adotadas pela instituição e a forma como outros espaços de ensino superior público lidam com a temática. O objetivo é propor ações para melhorar os mecanismos de denúncia e de amparo às vítimas e tornar o ambiente universitário mais acolhedor. Atualmente, a equipe é composta por 19 extensionistas, orientados pela professora da Faculdade de Direito, Marcela Gomes.
Homenagem
"Marilu", no nome do projeto, é uma homenagem à professora emérita da Faculdade de Letras da UFMG Maria Luiza Ramos, também escritora e pesquisadora. Ela se destacou por incitar discussões sobre a condição social da mulher, dirigiu o suplemento literário do jornal Diário de Minas e protagonizou ações de resistência à ditadura militar.