UFMG é a 7ª universidade mais bem avaliada da América Latina, segundo ranking da THE
Instituição subiu duas posições em relação à edição 2022 da classificação da Times Higher Education
A UFMG está entre as sete universidades latino-americanas mais bem classificadas no ranking regional da Times Higher Education (THE), cujos resultados foram divulgados nesta terça-feira, 4 de julho. A Universidade ficou entre as cinco brasileiras e as três federais com as maiores pontuações.
Os três resultados representam melhora em relação às posições do ranking de 2022 – na classificação geral, a Universidade subiu duas posições. Ensino é o indicador no qual a UFMG apresentou melhor desempenho. Foram avaliadas nesta edição 212 universidades de 15 países.
O Latin America Universities Ranking usa a mesma metodologia da classificação global da THE – os indicadores são recalibrados para refletir o perfil da educação superior na América Latina e no Caribe. Ensino, (ambiente de aprendizagem), pesquisa (volume, resultados e reputação), citações (influência da pesquisa), atuação internacional (cooperação e intercâmbio de docentes e estudantes) e indústria (contribuição com inovações e consultorias) são os cinco indicadores que se combinam como critérios de avaliação.
“Os resultados da UFMG em mais essa edição do ranking da THE para a América Latina representam mais uma forma de reconhecimento ao trabalho consistente desenvolvido por uma grande comunidade extremamente coesa e com forte senso coletivo”, afirma a reitora Sandra Goulart Almeida. “Reitero que os rankings têm sido tratados na UFMG como consequência e não como meta. É muito importante que os índices alcançados sejam analisados juntamente com dados produzidos por outras classificações, nos âmbitos regional, nacional e global”, defende a reitora da UFMG. A instituição fornece dados para o ranking latino-americano desde 2012.
Ajustes na metodologia
As dez instituições mais bem avaliadas são, nesta ordem, Pontifícia Universidade Católica do Chile, que mantém a posição de liderança há alguns anos, USP, Unicamp, Instituto de Tecnologia de Monterrey, Unifesp, Federal do Rio Grande do Sul, UFMG, PUC-Rio, Universidade do Chile e Unesp.
Durante o evento em que foram comunicados os resultados do ranking, no início desta semana, em Monterrey, no México, a THE anunciou ajustes para as próximas edições. A avaliação passará a valorizar mais as instituições com perfil equilibrado entre as áreas do conhecimento, considerando os critérios e indicadores, atribuirá pontuação específica para a citação de patentes em trabalhos científicos e normalizará o indicador de internacionalização por país – ou seja, a nota nesse quesito levará em conta também a comparação entre as universidades do mesmo país, o que diminuirá o peso da localização das instituições, aspecto que beneficia as europeias, por exemplo.
O assessor especial da Reitoria Dawisson Belém Lopes elogiou a iniciativa de atualização da metodologia. “É louvável o esforço da THE para premiar o bom desempenho equilibrado, distribuído por múltiplas áreas do conhecimento, além do compromisso social das universidades”, disse ele.