Institucional

UFMG sobe na classificação geral do ranking QS global

Universidade registrou desempenho de destaque em critérios como os de reputação acadêmica, egressos no mercado de trabalho e participação em redes internacionais

Laboratório do ICB:
Laboratório do ICB: resultados de pesquisa contribuem para índice de 'reputação acadêmica'  Foto: Lucas Braga | UFMG

A UFMG aparece entre as 700 melhores universidades do mundo na 20ª edição do QS World Universities Ranking, divulgada nesta terça-feira, 27. Esse resultado representa evolução em relação à última edição, em que a Universidade ficou entre as 750 mais bem classificadas. 

O desempenho da UFMG foi especialmente positivo no índice de reputação acadêmica – é a 268ª instituição mais bem avaliada e subiu quatro posições em relação ao ano passado – e no de empregabilidade de egressos – nesse caso, a UFMG ocupa a quinta posição no Brasil e a 322ª na lista global. O critério foi utilizado pela primeira vez.

O ranking QS global avaliou 2.963 universidades de 104 países, 97 mais que na última edição. Além do desempenho dos egressos no mercado de trabalho, os critérios considerados pela primeira vez são redes internacionais de pesquisa e sustentabilidade.

Avanços em um ranking de alcance global como o QS, segundo a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, dão visibilidade à qualidade da UFMG e mostram sua posição em relação às outras universidades, segundo critérios estabelecidos pela própria agência. “A UFMG trabalha sempre para priorizar a qualidade de seus cursos e de suas ações no ensino, na pesquisa e extensão, além de inovação e cultura, que são perspectivas transversais. A melhora em reputação acadêmica nos deixa satisfeitos, porque significa que cresce a percepção externa de que temos cumprido nosso papel na sociedade e a nossa certeza de que estamos indicando bons caminhos e inspirando pessoas e instituições”, ela diz. Sandra Goulart acredita que uma razão importante para essa melhora foi a participação proativa e construtiva no atendimento das demandas da sociedade, a exemplo dos esforços para amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 e da forte atuação da UFMG no cenário internacional, liderando importantes redes de cooperação.      

Critérios desdobrados
Os cinco critérios gerais adotados pelo QS para avaliação das universidades são Pesquisa (dividido em reputação acadêmica, com peso de 30%, e citações por pesquisador, 20%), Empregabilidade e resultados (reputação entre empregadores, 15%, e presença no mercado de trabalho, 5%), Experiência de aprendizagem (10%), Engajamento global (docentes estrangeiros, 5%, e presença em redes internacionais de pesquisa, 5%) e Sustentabilidade (5%).

Dawisson Lopes:
Dawisson Lopes: práticas sustentáveis em todos os segmentosFoto: Acervo pessoal

O professor Dawisson Belém Lopes, assessor especial da Reitoria, ressalta que há no mundo, hoje, cerca de 90 mil instituições de ensino superior e que a posição 268 em reputação acadêmica, num ranking de alcance global como o QS, significa que a UFMG figura entre as 0,3% mais reconhecidas por professores e pesquisadores de todos os continentes.

Dawisson também chama a atenção para outro ponto forte da UFMG na avaliação: “Estamos posicionados acima da mediana global no que concerne à participação em redes internacionais de pesquisa, critério que vale à UFMG a posição 501. Isso já reflete o movimento crescente de pesquisadores, individualmente ou em grupos, e os esforços conjuntos de investigação científica com pares e instituições estrangeiras”, afirma o professor da Fafich.

“A UFMG também vê com bons olhos a inclusão do critério da sustentabilidade. Esse é um valor que prezamos aqui, e a Universidade se alinha cada vez mais a essa mentalidade que começa a ganhar corpo. Estamos adotando práticas sustentáveis em todos os segmentos da atuação institucional”, completa Dawisson Lopes.

Itamar Rigueira Jr.